segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O MAPA DO ESTEREÓTIPO DO BRASILEIRO

Ah, você acha que não tem preconceito com os habitantes de outros estados? Vá lá que você seja um brasileiro BEM acima da média: se considera justo, aberto e nunca julga ninguém (rá!). Mas espera um pouco: é só você entrar em algum conflito com qualquer um deles que alguma coisa bem pejorativa vai pintar na sua cabecinha quente na mesma hora.

Não acredita, né? Então, você é à prova de ESTEREÓTIPOS, é isso? 

Bom, o conceito de estereótipo social foi popularizado em pelo escritor norte-americano Walter Lippmann na década de 20. É bastante confundido com preconceito, uma vez que o estereótipo acaba se convertendo em rótulos, muitas vezes pejorativos, e causando um grande impacto negativo em geral.

Também porque é uma noção preconcebida e muitas vezes automática, que é incutida no subconsciente pela sociedade (hummm, conversa meio mole, hein...?). Tá, mas como diabos ela é "incutida"? Que forças fazem um estereótipo se tornar de conhecimento geral sem aparecer no Jornal Nacional toda semana? Ou alguém já viu o Cid Moreira anunciar algo como " Recorde! Em Salvador um suco de laranja foi entregue ao cliente em menos de 7 horas!" 
Mas, concomitantemente a isso, há a cultura de cada região. Comportamentos, hábitos e noções coletivas que existem, sejam eles positivos ou negativos. E o pior: mesmo não se dando em 100% - matematicamente isso seria impossível -, em algum grau eles ocorrem mesmo, não há como negar.

Os neuróticos do politicamente correto vão choramingar que todos os rótulos são frutos exclusivos do preconceito e pronto. Entretanto, o paisano médio acredita neles na boa, sem pensar muito nisso. Mas não haveria um meio termo entre essas duas correntes? E o mais importante: por que o estereótipo negativo se propaga exponencialmente como gonorreia em garimpo e o positivo (sim, ele existe!) não repercute além de um espirro de uma muriçoca? Por que não se divulga mais que o Nordestino é super acolhedor e caloroso? Que o carioca tem um senso de humor extraordinário? Que o gaúcho adora escovar os dentes com a piroca de porteiro de manhã?

É muito doido pensar como essas ideias preconcebidas foram com o tempo sendo viralizadas e se tornaram um padrão em todo país. Ainda mais, como já disse, por serem equivocadas pois é IMPOSSÍVEL rotular milhões de seres com o mesmo comportamento. Afinal, ninguém é formiga, né? (Exceto uma jogadora da Seleção Feminina de Futebol com o apelido escroto... Se bem que Formiga perto da "Michael Jackson" é até legal...)

Mas vamos lá: logo abaixo, temos uma lista de estereótipos famosos sobre os habitantes dos estados do Brasil:

Região Sudeste

Carioca - Vagabundo, Malandro e Maconheiro.

Paulista - Neurótico por Trabalho e Bobão.

Mineiro - Falso, Desconfiado, Come-Quieto, Solidário Só no Câncer, etc.

Capixaba - Quem se Importa?

Região Norte

Amazonense - Índio

Paraense - Índio

Amapá, Roraima, Acre e Rondônia - Dá de brinde essa merda toda de volta pros vizinhos que não faz falta nenhuma.


Região Nordeste

Nordestino - Pobre, Reclamão e Chato ("O nordestino é, antes de tudo um chato!" ). 
Nessa região destacam-se o Baiano (Preguiçoso, Indolente e Macumbeiro) e o Cearense (Cabeça Chata, Porteiro e Assassino de Peixeira). Os habitantes de todos dos outros estados dessa região são chamados genericamente de "Paraíba" no Rio de Janeiro.


Região Centro-Oeste


Brasiliense - Corrupto e Ladrão.

Goiano - Grosso e Comedor de Césio.

Mato-Grossense - Vaqueiro.

Sul Mato-Grossense - Vaqueiro.

Tocantinense - Mesma bosta.


Região Sul

Paranaense - Babaca.

Catarinense- De Florianópolis: Jacu com Praia. Do Interior: Jacu com Suástica.

Gaúcho - Bicha, Separatista e Nazista.


Feião, né? Ok, você supostamente achou todos horrorosos e hediondos e rejeitou-os veementemente franzindo a testa e fazendo um biquinho.
Mas eu apostaria que você se ofendeu mesmo quando leu o estereótipo negativo do SEU estado de origem ou de alguém da sua família, em segundo plano. É assim mesmo, meu chapa. Tá dentro de nós por mais que achemos que não.

Bem, se você bateu o pezinho e ainda não concordou com nada e insiste em não acreditar em estereótipos de modo algum, vou deixar somente uma palavra para você: ARGENTINOS. 
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Entendeu agora o que eu quero dizer, bicho? : )



Adolar Gangorra tem 81 anos, é editor do site www.adolargangorra.com.br e acha que velho bom é velho morto.

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