segunda-feira, 19 de outubro de 2009
ROMAN POLANSKI, VELHO SAFADO!
Foi com enorme tristeza que recebi a notícia que o cineasta e pedófilo Roman Polanski saiu da cana para receber supostos cuidados médicos... não sei se esse velho degenerado vai fugir de novo da prisão como fez em 1977 quando foi ganho nos EUA e admitiu culpa por ter dado champagne e barbitúricos para uma "senhora madura" de 13 ANOS para depois, ora vejam só, manter relações sexuais (termo elegante para "pica na bunda"!) com a "balzaquiana consciente"!
Mas o que mais me indignou mesmo foram as manisfestações de protesto de diretores famosos como o brasileiro Walter Salles (coitadinho, quer aparecer de qualquer maneira agora...), os americanos Darren Aronofsky (quem é esse idiota?), David Lynch e Martin Scorsese (esse eu respeitava...), o espanhol Pedro Almodóvar (desculpe mulherada e travestis, eu sei que ele é o queridinho de vocês, mas não me surpeeende em nada o protesto desse cretino...) e o alemão Wim Wenders (porra louca famoso...), entre outros.
Mas o que mais eu fiquei de cara mesmo foi o conhecido degenerado WOODY ALLEN ter entrado nesse samba do crioulo doido pró-Pedolanski!!! Na boa, WOODY ALLEN não dá!!! Logo, ele, que é um notório transviado sexual e que teve a manhã de casar com a própria enteada!!! Supostamente ele era para ser o PAI adotivo de tal coitada lá, mas não: caiu matando na garota e traçou a nifetinha asiática! Muito bem, Sr. Allen! De pai a marido, de baixo do mesmo teto! Parece Nelson Rodrigues! Perguntem para Mia Farrow e ela babará de ódio ao rugir sobre esse infeliz espisódio e sobre o marginal do ex-marido!
Queria ver se as filhas adolescentes desses diretores tivessem sido dopadas para terem a pica enfiada em seus jovens traseiros e a língua em outras várias cavidades de seus corpinhos por um filho da puta de 43 ANOS, na época! Artistas se protegem só por serem artistas? Lógico que sim!!! Essas manifestações a favor de um pedófilo confesso só mostram que esses safados, de santos e legais, não tem nada!
Eu até gosto vários filmes de todos esses diretores aí, até mesmo do animal do Polanski ("O Pianista" é ok) mas não dá pra fingir que um adulto não praticou pedofilia e que não deva ser punido por isso só porque é "artista". Cana pro resto da vida pra esse escroto, velho pedófilo! Foda-se se é cineasta ou não!!!
Ame o artista. Despreze o ser humano.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
A MODA DOS JOVENS PUBLICITÁRIOS
Em cada nova turma de Publicidade & Propaganda, no “estupendo” curso de Comunicação Social, pode-se encontrar facilmente vários e entusiasmados aspirantes a publicitários, ávidos para se tornarem profissionais famosos, premiados e endinheirados. Mas, em vez desses calouros meterem as caras nos livros ou arranjarem estágios não-remunerados lá pelo 3º semestre para entender a fundo o ofício, preferem escolher um caminho enganosamente bem mais fácil para parecerem ser publicitários de verdade: começam a copiar o estilo de vida e a aparência modernosa e estilística de pessoas supostamente descoladas e blasés desse meio, mas que acabam entrando para o mercado profissional mesmo não sabendo quem sejam Marshal Mcluhan, Bill Bernbach ou Oliviero Toscani.
Até a esteticamente desastrosa década de 80, o auge social de um profissional de publicidade era cheirar cocaína e usar gravatas com estampas debilóides tipo Looney Tunes, suspensórios e óculos de armação colorida. Tudo ia muito bem naquela ideologia "Sou um artista de talento ainda não descoberto", quando, de repente, no início dos anos 90, a estética Heroin Chic e o escabroso movimento tecno chegaram aqui com força para piorar o que já era deveras constrangedor. Assim, possuir um "look" (desculpem) europeu era pré-requisito para estudantes e estagiários de Publicidade parecerem "antenados" (desculpem 2) e conseguirem assim não serem expulsos à tapas das rodinhas de conversa desse meio. Assim esses cabeças de bagres começaram a usar roupinhas pretas, calças jeans puídas, tênis All Star sujos e assumir a postura cervical de uma seriema.
A moda agora é gostar de tecno e das bandas indies mesmo que você seja surdo - o que seria um alívio, com certeza! É sabido que ninguém entende porra nenhuma do que os "famosos" D. J.s tocam, mas todo mundo finge estar adorando o que esse "pick-up-rêtas" estão defecando nas pistas. Os aprendizes de publicitários em vez de saberem como se faz um plano de mídia ou as técnicas básicos de redação de um texto publicitário preferem ter na pontas de suas línguas nome "escrositos" (escroto + esquisito) como "Raja Ram", "Tiesto" e “DJ Kolorau”! Em vez de de frequentarem a biblioteca, preferem as famosas raves, o que, na melhor das hipóteses, parecem um convescote típico de alguma pintura “alegre” de Brueguel! Uma pseudo postura alienada e niilista esconde, na verdade, uma ignorância oceânica em relação a tudo que não seja a próxima festinha ou show de alguma banda inglesa esquálida que venha tocar mal no TIM Festival. Mas como ser um Publicitário decente se esses vagabundos não gostam nem de LER??? Querem tudo pronto, mastigado, mas ler que é bom, nada! Parecem que estão escovando os dentes com cocô quando lêem um texto de dois parágrafos sobre o temas complicados como "Vovô Viu a Uva"! E o ectasy virou a droguinha do momento... Mas que época importante nós estamos vivendo, hein?
Roupas como a camiseta como a logo da Puma viraram unanimidades. A famosa gola rolê, mesmo no calor infernal que faz aqui nos trópicos, é uma peça bastante prestigiada. Qualquer outra camisinha com referência retrô ou trocadilhos com grifes famosas e “piadas hilariantes” como endosso ao débil mental mexicano Chavez ou do seu alter-ego em escrotidão Chapolin serve bem para "mostrar" que você tem algum sendo de humor, por mais batida que essa piada esteja hoje. O piercing é exigência sine qua non (ok, você não sabe que significa, tudo bem...) para que o estudante de Publicidade consiga ter uma vida social mínima. Você não será ninguém nesse meio se não tiver uma argola estilo bovina trespassada em algum lugar da cara ou de lugares "pouco" sensíveis como língua, mamilos ou genitais. Como você vai ser convidado pra alguma festinha se não tiver algum ferro na cara, né? Ah, você pensou que essa vida de publicitário seria tão moleza assim? No pain, no social gain, bro! E quanto mais radical melhor, no nível se o palhaço passar nu por um detector de metal fará o dispositivo disparar que nem uma sirene de ambulância! Então, aproveite essa saudável onda de automutilação e faça alguma tatuagem também, de preferência alguma tribal ou um ideograma ou alguma outra merda sem sentido, escrita em árabe ou em letras caligrafadas, pois isso conta bastante ponto também.
E a obsessão anti-ortopédica pelos tênis All Star faz desse grupo estudantil e profissional (?) parecer que usa uniformes que nem a meninada do Ensino Fundamental! Porque usar tanto um tênis que não tem nem amortecimento de ar ou gel e sim uma “confortável” e dura borracha sólida como solado? Eu disse “amortecimento”? Desculpem o trocadilho, mas, nesse caso, seria um “amor ao cimento” mesmo dessa turba acéfala que adora esse tênis! Mas nada mesmo se compara a neurose do ipod. Como saber se você é um profissional se você não tem um, não é mesmo? Hoje em dia, entrar no trabalho ou ir a aula com aqueles fones brancos saindo das orelhas corresponde a ter um mestrado em Comunicação. Logo virá o dia em que as universidades incluíram em seus cursos como "Introdução ao Ipod" e "Metodologia do Download 1" de tão imprescindíveis que esses porta-arquivos digitais se tornarem nesses meios. "Mensalidade de 2 mil reais? Tá, tudo bem, meu pai paga, mas eu vou ganhar um Nano de brinde na matrícula, né?"
A verdade é que o estudante de publicidade médio, via de regra, é o bundão que não foi macho suficiente pra ser jornalista nem lesado totalmente para se formar em Relações Públicas, então acabou preferindo cursar Publicidade e Propaganda porque sempre achou os anúncios da televisão "muito massa!" Mas não é por causa disso que empilhará equívoco sobre equívoco ao se fantasiar de idiota para parecer competente. Nesse caso, não é o (mau) hábito que faz o monge. Mas, pensando bem, talvez uma lustrosa farda verde-oliva poderia resolver bem esse problema...
Adolar Gangorra tem 64 anos é editor do site www.adolargangorra mas aceita sem problemas ser chamado de filho da puta, mas se ofende enormemente quando o chamam de "publicitário" no meio da rua!
Até a esteticamente desastrosa década de 80, o auge social de um profissional de publicidade era cheirar cocaína e usar gravatas com estampas debilóides tipo Looney Tunes, suspensórios e óculos de armação colorida. Tudo ia muito bem naquela ideologia "Sou um artista de talento ainda não descoberto", quando, de repente, no início dos anos 90, a estética Heroin Chic e o escabroso movimento tecno chegaram aqui com força para piorar o que já era deveras constrangedor. Assim, possuir um "look" (desculpem) europeu era pré-requisito para estudantes e estagiários de Publicidade parecerem "antenados" (desculpem 2) e conseguirem assim não serem expulsos à tapas das rodinhas de conversa desse meio. Assim esses cabeças de bagres começaram a usar roupinhas pretas, calças jeans puídas, tênis All Star sujos e assumir a postura cervical de uma seriema.
A moda agora é gostar de tecno e das bandas indies mesmo que você seja surdo - o que seria um alívio, com certeza! É sabido que ninguém entende porra nenhuma do que os "famosos" D. J.s tocam, mas todo mundo finge estar adorando o que esse "pick-up-rêtas" estão defecando nas pistas. Os aprendizes de publicitários em vez de saberem como se faz um plano de mídia ou as técnicas básicos de redação de um texto publicitário preferem ter na pontas de suas línguas nome "escrositos" (escroto + esquisito) como "Raja Ram", "Tiesto" e “DJ Kolorau”! Em vez de de frequentarem a biblioteca, preferem as famosas raves, o que, na melhor das hipóteses, parecem um convescote típico de alguma pintura “alegre” de Brueguel! Uma pseudo postura alienada e niilista esconde, na verdade, uma ignorância oceânica em relação a tudo que não seja a próxima festinha ou show de alguma banda inglesa esquálida que venha tocar mal no TIM Festival. Mas como ser um Publicitário decente se esses vagabundos não gostam nem de LER??? Querem tudo pronto, mastigado, mas ler que é bom, nada! Parecem que estão escovando os dentes com cocô quando lêem um texto de dois parágrafos sobre o temas complicados como "Vovô Viu a Uva"! E o ectasy virou a droguinha do momento... Mas que época importante nós estamos vivendo, hein?
Roupas como a camiseta como a logo da Puma viraram unanimidades. A famosa gola rolê, mesmo no calor infernal que faz aqui nos trópicos, é uma peça bastante prestigiada. Qualquer outra camisinha com referência retrô ou trocadilhos com grifes famosas e “piadas hilariantes” como endosso ao débil mental mexicano Chavez ou do seu alter-ego em escrotidão Chapolin serve bem para "mostrar" que você tem algum sendo de humor, por mais batida que essa piada esteja hoje. O piercing é exigência sine qua non (ok, você não sabe que significa, tudo bem...) para que o estudante de Publicidade consiga ter uma vida social mínima. Você não será ninguém nesse meio se não tiver uma argola estilo bovina trespassada em algum lugar da cara ou de lugares "pouco" sensíveis como língua, mamilos ou genitais. Como você vai ser convidado pra alguma festinha se não tiver algum ferro na cara, né? Ah, você pensou que essa vida de publicitário seria tão moleza assim? No pain, no social gain, bro! E quanto mais radical melhor, no nível se o palhaço passar nu por um detector de metal fará o dispositivo disparar que nem uma sirene de ambulância! Então, aproveite essa saudável onda de automutilação e faça alguma tatuagem também, de preferência alguma tribal ou um ideograma ou alguma outra merda sem sentido, escrita em árabe ou em letras caligrafadas, pois isso conta bastante ponto também.
E a obsessão anti-ortopédica pelos tênis All Star faz desse grupo estudantil e profissional (?) parecer que usa uniformes que nem a meninada do Ensino Fundamental! Porque usar tanto um tênis que não tem nem amortecimento de ar ou gel e sim uma “confortável” e dura borracha sólida como solado? Eu disse “amortecimento”? Desculpem o trocadilho, mas, nesse caso, seria um “amor ao cimento” mesmo dessa turba acéfala que adora esse tênis! Mas nada mesmo se compara a neurose do ipod. Como saber se você é um profissional se você não tem um, não é mesmo? Hoje em dia, entrar no trabalho ou ir a aula com aqueles fones brancos saindo das orelhas corresponde a ter um mestrado em Comunicação. Logo virá o dia em que as universidades incluíram em seus cursos como "Introdução ao Ipod" e "Metodologia do Download 1" de tão imprescindíveis que esses porta-arquivos digitais se tornarem nesses meios. "Mensalidade de 2 mil reais? Tá, tudo bem, meu pai paga, mas eu vou ganhar um Nano de brinde na matrícula, né?"
A verdade é que o estudante de publicidade médio, via de regra, é o bundão que não foi macho suficiente pra ser jornalista nem lesado totalmente para se formar em Relações Públicas, então acabou preferindo cursar Publicidade e Propaganda porque sempre achou os anúncios da televisão "muito massa!" Mas não é por causa disso que empilhará equívoco sobre equívoco ao se fantasiar de idiota para parecer competente. Nesse caso, não é o (mau) hábito que faz o monge. Mas, pensando bem, talvez uma lustrosa farda verde-oliva poderia resolver bem esse problema...
Adolar Gangorra tem 64 anos é editor do site www.adolargangorra mas aceita sem problemas ser chamado de filho da puta, mas se ofende enormemente quando o chamam de "publicitário" no meio da rua!
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